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Ideia de DEUS

“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, na verdade, de um morto. Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender nas suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade. A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica. A minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideia que faço de Deus.”

Albert Einstein

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O numero 5

“Não sei ler, nem escrever: só sei soletrar. Dá-me a Primeira letra e eu dar-te-ei a Seguinte”. “Não posso pronunciá-la, mas soletrá-la-ei contigo; dás-me a Primeira letra e eu dar-te-ei a Segunda”…Os Rituais para a emissão da Palavra Sagrada nos Graus de Aprendiz e Companheiro são, também, uma orientação para a atitude que o postulante deve ter neste percurso: recebe alguma instrução, são-lhe apresentados alguns mistérios, mas deverá ele próprio encontrar e elaborar dentro dele as respostas para os mistérios e segredos com que se depara. Na Ordem Maçónica, essas respostas e segredos desvendados nunca são definitivos, mas são sempre justos, e adequados ao Grau em que se encontra o postulante. É a natureza polissémica da Palavra, são os diferentes mantos que se vão afastando na descoberta dos símbolos e mistérios na construção do Templo. Heraclito afirmou que a “natureza, a realidade, gosta de se esconder " e que esta realidade escondida está além do alcance dos homens que a

Maçonaria Críptica

Maçonaria Críptica: percurso atribulado de um itinerário histórico O que são os graus maçónicos crípticos? Constituem eles um Rito maçónico específico? Qual a génese da sua integração no Rito de York? Será a sua sequência coerente nos altos graus? Que caminho percorreram eles até hoje? Estas são, porventura, algumas das questões pertinentes que qualquer maçom críptico se coloca ou, deveria colocar, no âmbito do seu caminho iniciático, sob pena de não compreender,  nem realizar,  uma prática consciente destes graus do Rito de York. O objectivo deste ensaio consiste, deste modo, em tentar responder a estas questões, identificando e sistematizando a génese e a evolução histórica do Rito Críptico na Maçonaria anglo-saxónica, sistema litúrgico e iniciático, cujos graus, na origem, não possuíam um encadeamento lógico recíproco. Esperamos, deste modo, poder contribuir para a história atribulada da origem e desenvolvimento cronológico dos graus deste Rito, constituint

Mestre Escolhido

MESTRE ESCOLHIDO Este grau começa com Zabud, amigo do rei Salomão, a pedir clemência. Para a maioria dos Companheiros, Zabud é apenas mais um personagem caricato do passado. No entanto, uma leitura dos textos da Sagrada Escritura revela que ele foi verdadeiramente um amigo e companheiro do rei Salomão.  Zabud, era filho de Nathan, o Profeta, que era o principal conselheiro do rei David. Foi através da estratégia de David, Nathan e Bath-Sheba que Salomão chegou ao trono de Israel, quando o herdeiro natural do trono deveria ter sido Adonias. Zabud devia ter a mesma idade de Salomão e, provavelmente frequentado a Corte, onde adquiriu a amizade e notícia favorável de Salomão, tornando-se mais tarde um "amigo particular e favorito" do rei Salomão. O Mestre Delegado refere na abertura dos trabalhos o número 27, número que é também mencionado na cerimónia de encerramento. Alguns autores acreditam que os 27 membros não passam de uma invenção, ou que era um número ob