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O Principezinho na Quinta da Regaleira

O Principezinho», texto seminal que tem merecido, ao longo de quase sete décadas, a atenção de leitores de todo o mundo, vem conhecendo adaptações criativas diversas. Desde o cinema, aos desenhos animados, passando pelo teatro, a história do pequeno príncipe e do aviador continua e continuará a atrair criadores de todas as latitudes, mercê da valiosa mensagem humanista enunciada por Exupéry. “Só se vê bem com os olhos do coração; o essencial é invisível aos olhos». A versão cénica que agora se apresenta - «O Principezinho na Quinta da Regaleira» - pretende, justamente, traduzir/evidenciar as linhas de força do texto, dando ênfase particular à relação entre as personagens, expressa nos diálogos. O valor da amizade (o modo como cada um deve saber honrar as suas amizades) é, sem dúvida, o conceito chave que enforma o ideário pedagógico de Exupéry e é, também, o do espectáculo. O texto ganha, nos monumentais Jardins da Quinta da Regaleira, a situação e contexto certos para a dram...

Saint Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe. Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Corix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval. A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoè...

Essencial

" Olá, bom dia! - disse a raposa. - Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém. - Estou aqui - disse a voz - debaixo da macieira. - Quem és tu? - perguntou o principezinho. - És bem bonita... - Sou uma raposa - disse a raposa. - Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho. - Estou tão triste... - Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Não estou presa... - Ah! Então, desculpa! - disse o rpincipezinho. Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar: - O que é que "estar preso" quer dizer? - Vê-se logo que não és de cá - disse a raposa. - De que é que tu andas à procura? - Ando à procura dos homens - disse o principezinho. - O que é que "estar preso" quer dizer? - Os homens têm espingardas e passam o tempo a caçar - disse a raposa. - É uma grande maçada! E também fazem criação de galinhas! Aliás, na minha opinião, é a única coisa interessante que eles têm. Andas à procura de galinhas? - Não - diss...