Desde o cinema, aos desenhos animados, passando pelo teatro, a história do pequeno príncipe e do aviador continua e continuará a atrair criadores de todas as latitudes, mercê da valiosa mensagem humanista enunciada por Exupéry.
“Só se vê bem com os olhos do coração; o essencial é invisível aos olhos».
A versão cénica que agora se apresenta - «O Principezinho na Quinta da Regaleira» - pretende, justamente, traduzir/evidenciar as linhas de força do texto, dando ênfase particular à relação entre as personagens, expressa nos diálogos. O valor da amizade (o modo como cada um deve saber honrar as suas amizades) é, sem dúvida, o conceito chave que enforma o ideário pedagógico de Exupéry e é, também, o do espectáculo.
O texto ganha, nos monumentais Jardins da Quinta da Regaleira, a situação e contexto certos para a dramaturgia proposta, potenciando (por harmonioso contágio), a dimensão fantástica, onírica, mística que se surpreende no «O Principezinho».
O espaço cénico coevo, assinado pela cenógrafa Paula Hespanha e pelo arquitecto Manuel Chaves, bem como, um avião Auster, de seis metros de envergadura, cedido pelo Museu do Ar, constituem o «trunfos cenográficos» desta produção, que pretende envolver toda a família numa inolvidável experiência de teatro de rua.
O PRINCIPEZINHO NA QUINTA DA REGALEIRA - SESSÕES NOCTURNAS
Três meses de salas quase esgotadas para o público em geral (cerca cinco mil espectadores já viram!) e a calorosa adesão do público escolar, «O Principezinho na Quinta da Regaleira» apresenta, a partir de Agosto, uma versão nocturna do espectáculo, que promete fundir a fascinante galáxia de Exupéry com o mistério lunar dos jardins da Regaleira.
O Principezinho na Quinta da Regaleira