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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2010

Saint Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe. Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Corix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval. A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoè

Natal

Não temos todos um único pai? Não foi um único Deus que nos criou? Porque agimos perfidamente uns com os outros, violando a aliança dos nossos pais?” Malaquias 2:10 NATAL : uma abordagem possivel A principal preocupação de uma abordagem histórica e metafórica de um texto, e neste caso particular, de um episódio de um Livro Sagrado move-se em direcção a três questões: 1. O que significava aquele texto no cenário histórico em que foi escrito?; 2. Quais as suas raízes?; 3. O que significa aquela narrativa como história, independentemente da sua factualidade histórica? Enquanto combinação de história e metáfora, a Bíblia relata ao longo das suas páginas, alguns acontecimentos que, de facto, não aconteceram, mas que por este ou por aquele motivo as antigas comunidades de Israel e do movimento cristão preservaram como sendo verdadeiras. Um primeiro tipo de narrativa metafórica é o relato que combina história e metáfora; e resulta no que poderíamos chamar de “história metaforizada”. Um evento

Essencial

" Olá, bom dia! - disse a raposa. - Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém. - Estou aqui - disse a voz - debaixo da macieira. - Quem és tu? - perguntou o principezinho. - És bem bonita... - Sou uma raposa - disse a raposa. - Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho. - Estou tão triste... - Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Não estou presa... - Ah! Então, desculpa! - disse o rpincipezinho. Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar: - O que é que "estar preso" quer dizer? - Vê-se logo que não és de cá - disse a raposa. - De que é que tu andas à procura? - Ando à procura dos homens - disse o principezinho. - O que é que "estar preso" quer dizer? - Os homens têm espingardas e passam o tempo a caçar - disse a raposa. - É uma grande maçada! E também fazem criação de galinhas! Aliás, na minha opinião, é a única coisa interessante que eles têm. Andas à procura de galinhas? - Não - diss

São João Baptista

GIAMPIETRINO (chamado GIAN PIETRO RIZZI) A Virgem Amamentando o Menino e São João Batista Criança em Adoração Óleo sobre tela, 86 X 88 cm., 1500-1520 Museu de Arte de São Paulo Obra O tema da lactação virginal ou da Virgo lactans, representado já no século II na catacumba de Priscilla, é o mais antigo na iconografia mariana. A sua fonte literária é Lucas 2, 27, reiterada em Santo Agostinho ("Intumescunt ubera Virginis et intacta manent genitalia Matris"), mas as suas origens são pré-cristãs e remontam ao grupo egípcio de Isis Amamentando Harpócrates, cristianizado posteriormente pela arte copta (Réau 1957, II, p. 96). A obra faz emergir com habilidade de um fundo escuro personagens saturadas de sfumato leonardiano. Detectam-se com não menor evidência na invenção cénica componentes típicos das Virgens de Leonardo. O Menino Jesus, por exemplo, está em posição invertida em relação ao Menino da assim chamada Madonna Litta, do Hermitage, datada em geral de c. 1490, enquanto a pais

São João Baptista

São João Batista, cujo dia se comemora, hoje, 24 de junho, e São João Evangelista que é comemorado no dia 27 de dezembro. São também duas datas que coincidem com os dois solstícios anuais. Sob uma visão simbólica, os dois encontram-se num momento de transição, com o fim de um grande ano cósmico e o começo de um novo, que marca o nascimento de Jesus: um anuncia a sua vinda e o outro propaga a sua palavra. João Batista (AO 1945: Baptista), também chamado de João, o Batizador (AO 1945: Baptizador) (Judeia, 2 a.C. - 30 d.C.) foi um pregador judeu, do início do século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia. Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o

Brevidade da Vida Humana

1*Oração de Moisés, o homem de Deus. Senhor, Tu foste o nosso refúgio de geração em geração. 2Antes de surgirem as montanhas, antes de nascerem a terra e o mundo, desde sempre e para sempre Tu és Deus. 3*Tu podes reduzir o homem ao pó, dizendo apenas: "Voltai ao pó, seres humanos!" 4Mil anos, diante de ti, são como o dia de ontem, que passou, ou como uma vigília da noite. 5*Tu os arrebatas como um sonho, ou como a erva que de manhã verdeja, 6como a erva que de manhã brota vicejante, mas à tarde está murcha e seca. 7Na verdade, somos consumidos pela tua ira, ficamos angustiados pelo teu furor! 8Colocaste as nossas culpas diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua face. 9Todos os nossos dias se esvanecem pela tua indignação; os nossos anos dissipam-se como um suspiro. 10*A duração da nossa vida poderá ser de setenta anos e, para os mais fortes, de oitenta; mas a maior parte deles é trabalho e miséria, passam depressa e nós desaparecemos. 11Mesmo temendo-te e respeita

O Senhor é o meu Pastor

O SENHOR é meu pastor: nada me falta. Em verdes prados me faz descansar e conduz-me às águas refrescantes. Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu nome. Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu estás comigo. A tua vara e o teu cajado dão-me confiança. Preparas a mesa para mim à vista dos meus inimigos; ungiste com óleo a minha cabeça; a minha taça transbordou. Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre. Salmo 23

O Canto dos Fantasmas

A NATIVIDADE RELUTANTE À porta da Sala fui encontrar o Supervisor, rodeado pelos seus Técnicos. Aqueles rostos tensos, angustiados, confirmaram o meu pressentimento: havia crise. Mal me viu, o Supervisor correu ao meu encontro. – Ainda bem que veio, é a nossa última esperança! – O que se passa? Algum contratempo? Ele dominava-se, mas era evidente que estava à beira do pânico. – Contratempo? Se fosse só um contratempo... mas é bem pior. Pode muito bem ser uma catástrofe! Indicou a porta da Sala, que se mantinha fechada, e acrescentou: – O Processo foi interrompido. Como assim, perguntei. Isso nunca tinha acontecido, era uma coisa inconcebível. O Supervisor encolheu os ombros e explicou: – Ele abandonou a Câmara de Transformação e recusa-se a voltar para lá. Não percebi logo o significado da frase. – Não quer voltar? Quer dizer que... Gravemente, o Supervisor fez um aceno afirmativo: – Recusa-se a nascer. – Como? Ao longo dos corredores silenciosos, a minha voz vibrou como uma explosão,