Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2006

Feliz 6007

Isis and Hórus Statuette of Isis and Horus, 330–30 B.C.E. Ptolemaic period Egyptian faience; H. 6 3/4 in. (17 cm) Metropolitan Museum of Art “Hórus, mítico soberano do Egipto, desdobra as suas divinas asas de falcão sob a cabeça dos faraós, não somente meros protegidos, mas, na realidade, a própria incarnação do deus do céu. Pois não era ele o deus protector da monarquia faraónica, do Egipto unido sob um só faraó, regente do Alto e do Baixo Egipto? Com efeito, desde o florescer da época história, que o faraó proclamava que neste deus refulgia o seu ka (poder vital), na ânsia de legitimar a sua soberania, não sendo pois inusitado que, a cerca de 3000 a. C., o primeiro dos cinco nomes da titularia real fosse exactamente “o nome de Hórus”. No panteão egípcio, diversas são as deidades que se manifestam sob a forma de um falcão. Hórus, detentor de uma personalidade complexa e intrincada, surge como a mais célebre de todas elas. Mas quem era este deus, em cujas asas se reinventava o poder cr

Jnanatapa

Portrait of Jnanatapa surrounded by lamas and mahasiddhas, ca. 1350 Tibet, Rinpoche Monastery The Metropolitan Museum of Art New York

Buda

Lord Buddha Singapore

Palavras do Coração

” (…) Falámos das emoções conflituosas e do mal que derramam na nossa prática espiritual. É, devo admiti-lo, natural para nós experimentarmos emoções como a ira e o desejo. No entanto isto não significa que não precisemos de fazer nada a seu respeito. Estou consciente que na psicologia ocidental expressar sentimentos e emoções, até mesmo a ira, é muitas vezes encorajado. Certamente que muitas pessoas sofreram experiências traumáticas no passado, e se essas emoções são reprimidas podem causar na verdade males psicológicos duradouros. Nesse casos, como dizemos no Tibete:, “Quando a concha do búzio está entupida, a melhor maneira de a desobstruir é soprar para dentro.”Dito isto, sinto que é realmente importante para os que têm uma prática espiritual adoptar uma posição contra as emoções fortes como a ira, o apego e o ciúme e devotarem-se a refreá-las. Em vez de nos permitirmos condescender na ocorrência de emoções fortes, devemos trabalhar para diminuir a nossa propensão a elas. Se nos pe

São João Evangelista

São João, Apóstolo e Evangelista "Filho de Zebedeu, rico pescador de Bethsaida (Mc. 1, 20; Mt. 4, 18--22; Jo. 1, 44), e de Salomé, que mais tarde se viria a consagrar ao serviço de Jesus e dos Apóstolos, foi educado, com o seu irmão Tiago, na seita dos zelotes. Tornado discípulo de João Baptista, por ele seria encaminhado para Jesus, vindo a ser bem depressa, um dos membros mais activos do grupo.A João confiou Jesus não só o maior número de missões, mas também os Seus mais intímos segredos. A ele confiará igualmente Sua Mãe, que terminará os Seus dias na companhia do «Discípulo amado». Após uma longa vida apostólica, o Apóstolo do amor será exilado para a ilha de Patmos (Apoc. 1), no tempo de Domiciano, sendo o último dos Doze a deixar a terra.João é o autor de vários Cartas, do Apocalipse e do quarto Evangelho. "

The Language of the Birds

Mantiq al-Tayr (The Language of the Birds), ca. 1600; Safavid period (1501-1722) Farid al-Din`Attar (ca. 1142-1220), Author; Habib Allah, Painter Attributed to Isfahan, Iran Ink, colors, gold, and silver on paper; 10 x 4 1/2in. (25.4 x 11.4cm) of painting: 10 x 4 1/2in. (25.4 x 11.4cm) Fletcher Fund, 1963 (63.210.11) Metropolitan Museum of New York "This painting from the manuscript illustrates the beginning of Attar's mystic allegory where the birds begin their pilgrimage in search of the Simurgh (representing ultimate spiritual unity). Under the leadership of the hoopoe (perched on a rock at center right), who exhorts them to be steadfast and unwavering in their joint quest, the birds ultimately learn that they are identical to the Simurgh (which means 'thirty birds'). This illustration depicts a scene from the mystical poem "Mantiq al-tair" (The Language of the Birds), composed by the twelfth-century Iranian Farid al-din `Attar. The birds symbolize individ

O papel da mulher na Gnose Islâmica

O rosto mais visível da Gnose Islâmica é, historicamente, o do sufismo (tasawwuf), muito embora outras formas de esoterismo como este coexistam, nomeadamente, o das gnoses xiitas/ismaelitas. O sufismo pressupõe uma via iniciática, que se exprime na confraria (tariqa), a qual assegura a manutenção de uma cadeia ininterrupta (silsila) de transmissão autêntica de conhecimento sapiencial, mediante o qual é propiciado o efeito irradiante do influxo espiritual (baraka). O gnóstico (aquele que sabe, ‘arîf), corporiza em grau supremo, os ideais muçulmanos de santidade (walâya), de cavalaria espiritual (futuwwah) e de sageza (hikma). Assim, ao gnóstico pertence a beatitude (sakîna) de quem vive na paz de Deus (Allâh), sendo-lhe permitido, por isso, frequentar o Seu limiar. As diversas confrarias sufis, que remontam a sua origem ao Profeta Maomé (Muhammad), baseiam-se na iniciação e ensinamento ministrados por cada mestre (shaykh) aos seus aprendizes (murîdûn). No debate, por vezes demasiadament

The Garden of Love

Wassily Kandinsky (Russian, 1866–1944) The Garden of Love (Improvisation Number 27), 1912 Oil on canvas; 47 3/8 x 55 1/4 in. (120.3 x 140.3 cm) Alfred Stieglitz Collection, 1949 (49.70.1) Metropolitan Museum of New York "The specific source for the imagery in "The Garden of Love" is most likely the biblical story of Paradise and the Garden of Eden, one of several Old and New Testament themes addressed by the artist. The imaginary landscape revolves around a large yellow sun in the center of the composition, which pulses with rays of red. The garden is occupied by three abstract pairs of embracing figures: a reclining couple above the sun, another at the lower right, and a third, smaller pair seated at the left. Surrounding them are several animals—certainly a snake and perhaps a grazing horse and a sleeping dog. Kandinsky, who was a master of watercolor, successfully achieved similar effects in his oil paintings. Here, large areas of bright, transparent color fill the sp

Iluminious Garden

Natasha Wescoat 61 x 51 cm

Circulação da Palavra

Será a circulação da palavra um mero ressoar de doces ou amargos sons? Ou um entretenimento de jogos linguísticos mais ou menos vazios? Será necessário pensar ou meditar para usar e fazer circular a palavra? Hoje falamos, por vezes, por falar. Alguns manifestam mesmo a compulsão por falar ininterruptamente. Somos avessos e intolerantes para com o silêncio. Mas é no silêncio que sentimos o nosso dedo mindinho tropeçar no ramo da acácia. É no silêncio que observamos a unidade da romã. É no nosso silêncio que conversamos com a multidão que em nós pernoita e isso nem sempre é agradável! Guardar silêncio por cinco anos era a exigência dos iniciados na escola Pitagórica. Mas porquê esta disciplina? Porquê o silêncio? Guardamos silêncio para evitar simples tagarelices ou gastos inúteis de palavras vãs, que pouco enriquecem ou enobrecem a atmosfera e o pensamento em Loja. Estar sobre a Acácia e conversar com o Mestre é beijar a linha imaginária que nos lembra: “cala-te ou diz alguma coisa que

Felecidade

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa

Com os Mortos

Os que amei, onde estão? idos, dispersos, Arrastados no giro dos tufões, Levados, como em sonho, entre visões, Na fuga, no ruir dos universos... E eu mesmo, com os pés imersos Na corrente e à mercê dos turbilhões, Só vejo espuma lívida, em cachões, E entre ela, aqui e ali, vultos submersos... Mas se paro um momento, se consigo Fechar os olhos, sinto-os ao meu lado De novo, esses que amei: vivem comigo, Vejo-os, ouço-os e ouvem-me também, Juntos no antigo amor, no amor sagrado, Na comunhão ideal do eterno Bem. Antero de Quental

The Tree of Life

Gustav Klimt n.14 Julho 1862 m. 11 Janeiro 1918 1905-1909 Oil on Canvas90 x 65 cm "Sobre o túmulo do Mestre continua a existir uma árvore florida, que em cada instante pode ser redescoberta. Aí, onde se encontra a árvore florida, a Ordem iniciática prossegue a sua obra." Christian Jacq A Viagem Iniciática ou Os Trinta e Três Graus de Sabedoria, Lisboa : Pergaminho, 1999 pp. 152-153.

Three Words of Strength

There are three lessons I would write, Three words, as with a burning pen, In tracings of eternal light, Upon the hearts of men. Have hope. Though clouds environ round And gladness hides her face in scorn, Put off the shadow from thy brow; No night but hath its morn. Have faith. Where'er they bark is driven- The calm's disport, the tempest's mirth- Know this: God rules the hosts of heaven, The inhabitants of earth. Have love. Not love alone for one, But man, as man, thy brother call; And scatter, like a circling sun, Thy charities on all. Friedrich von Schiller (n.1759-m.1805)

Mozart

Bologna Mozart Artist Unknown Salzburg, 1777 Wolfgang Amadeus Mozart n. 27 Janeiro 1756 m. 5 Dezembro 1791

Pedra de canto

Ainda terás alento e pedra de canto, Mito de Pégaso, patada de sangue da mentira, Para cantar em sílabas ásperas o canto, De rima em -anto, o pranto, O amor, o apego, o sossego, a rima interna Das almas calmas, isto e aquilo, o canto Do pranto em pedra aparelhada a corpo e escopro, O estupro de outrora, a triste vida dela, o canto, Buraco onde te metes, duplamente: com falo, Falas, fá-la chorar e ganir, com falo o canto No buraco de grilo onde anoiteces, No buraco de falso eremita onde conheces Teu nada, o dela, o buraco dela, o canto De pedra, sim, canteiro por cantares e aparelhares Com ela em rua e cama o falo fá-la cheia, Canteiro porque o falo a julga flores, o canto Áspero do canteiro de pedra e sémen que tu és (No buraco do falo falaste), Tu, falazão de amor, que a amas e conheces. Amas a quem? Conheces quem? Pobre Hipocrene, Apolo de pataco, Camões binocular, poeta de merda, Embora isso em sangue dessa pobre alma em ferida: A dela, a tua, cadela a tua pura e fiel no canto De la

Magic Garden

Magic Garden (Zaubergarten) Oil on plaster-filled wire mesh 52.9 x 44.9 cm March 1926 Peggy Guggenheim Collection. The surface Klee creates with the medium of Magic Garden resembles that of a primordial substance worn and textured by its own history. A cosmic eruption seems to have spewed forth forms that are morphologically related but differentiated into various genera. Although excused from the laws of gravity, each of these forms occupies a designated place in a new universe, simultaneously as fixed and mobile as the orbits of planets or the nuclei of organic cells. Klee’s cosmic statements are gleefully irreverent; he writes of his work: “Ethical gravity rules, along with hobgoblin laughter at the learned ones.” (1) Lucy Flint (1)Apud, W. Grohmann, Paul Klee, New York, 1954, p. 191.

Dancer II

Joan Miró (1893 - 1983) Dancer II Oil on Canvas, 115,5 x 88, 5 cm 1925 Rosengart Collection, Lucerne

Amores Feiticeiros

"O sonho de um homem faz parte da memória de todos." Tahar Ben Jelloun (romancista e poeta marroquino) "Amores feiticeiros", Ed. Cavalo de Ferro, Lisboa, 2005.

Hugo Pratt

"A esperança, o desejo de uma vida melhor: à parte alguns masoquistas, toda a gente busca isso em todas as latitudes. Ter às suas ordens, como o Salomão da tradição ocultista, o mundo dos anjos e o mundo dos demónios é um desejo compreensível. Viver melhor é o voto de todos, mas os caminhos para tentar lá chegar são múltiplos e variam em função da personalidade de cada um. Os únicos caminhos que me parecem condenáveis são os que fazem mal aos outros; eu sou pela delicadeza - a delicadeza dos fortes, não a delicadeza dos fracos. E quer seja aborígene australiano ou vendedor de ostras dos Países Baixos, qualquer homem sob qualquer constelação pode compreendê-la, mesmo os mais brutos acabam por ser sensíveis a ela. Uma das últimas coisas que me comovem hoje é a delicadeza." Hugo Pratt (autor das histórias de Corto Maltese) "Pública", 4.12.05

Magnificat

Quando é que passará esta noite interna, o universo, E eu, a minha alma, terei o meu dia? Quando é que despertarei de estar acordado? Não sei. O sol brilha alto, Impossível de fitar. As estrelas pestanejam frio, Impossíveis de contar. O coração pulsa alheio, Impossível de escutar. Quando é que passará este drama sem teatro, Ou este teatro sem drama, E recolherei a casa? Onde? Como? Quando? Gato que me fitas com olhos de vida, quem tens lá no fundo? É esse! É esse! Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei; E então será dia. Sorri, dormindo, minha alma! Sorri, minha alma: será dia! Álvaro de Campos

Flauta Mágica

Stage set for Mozart's Magic Flute 1815 Gouache 463 x 616 mm Staatliche Museen, Berlin KARL FRIEDRICH SCHINKEL n.1781 - m. 1841

São João Baptista

St. John the Baptist Ícon Copta

Mais Luz!

Amem a noite os magros crapulosos, E os que sonham com virgens impossíveis, E os que se inclinam, mudos e impassíveis, À borda dos abismos silenciosos... Tu, Lua, com teus raios vaporosos, Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis, Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis, Como aos longos cuidados dolorosos! Eu amarei a santa madrugada, E o meio-dia, em vida refervendo, E a tarde rumorosa e repousada. Viva e trabalhe em plena luz: depois, Seja-me dado ainda ver, morrendo, O claro Sol, amigo dos heróis! Antero de Quental

Fraternidade

O amor, essência da fraternidade, inspira-nos o entusiasmo constante, emocional ou mental, e, de acordo, com o nosso temperamento, motiva-nos para o trabalho.

Tempus Edax Rerum

Virgil Elliot Collection of the Artist Oil on panel 16" x 14"

A Lâmpada

Barahona Possollo Óleo sobre tela 88,5 x 55 1994

Flauta Mágica

ORADOR Onde queres ir, jovem audaz? Que procuras neste Templo? TAMINO O Amor e a Virtude. ORADOR Sábias palavras, mas como vais chegar até lá? Se não te guiam o amor a a virtude, mas sim a a morte e a vingança. Wolfgang Amadeus Mozart