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Mensagens

Mestre Escolhido

MESTRE ESCOLHIDO Este grau começa com Zabud, amigo do rei Salomão, a pedir clemência. Para a maioria dos Companheiros, Zabud é apenas mais um personagem caricato do passado. No entanto, uma leitura dos textos da Sagrada Escritura revela que ele foi verdadeiramente um amigo e companheiro do rei Salomão.  Zabud, era filho de Nathan, o Profeta, que era o principal conselheiro do rei David. Foi através da estratégia de David, Nathan e Bath-Sheba que Salomão chegou ao trono de Israel, quando o herdeiro natural do trono deveria ter sido Adonias. Zabud devia ter a mesma idade de Salomão e, provavelmente frequentado a Corte, onde adquiriu a amizade e notícia favorável de Salomão, tornando-se mais tarde um "amigo particular e favorito" do rei Salomão. O Mestre Delegado refere na abertura dos trabalhos o número 27, número que é também mencionado na cerimónia de encerramento. Alguns autores acreditam que os 27 membros não passam de uma invenção, ou que era um número ob
Mensagens recentes

Mestre Real

Nos graus simbólicos, os Companheiros são confrontados com o relato da perda da Palavra, procuram mas não a encontram. No Capítulo, procuram, encontram, mas não entendem o significado do que encontram. A explicação de como, efectivamente, a palavra foi preservada, e o que significa, é o tema dos graus crípticos. No Grau de Mestre Real aprendem que, sejam quais forem as incertezas da vida que  para o Maçon fiel aos princípios da Arte, a recompensa é garantida. No grau de Mestre Escolhido aprendem que a Palavra deve ser preservada na abóbada secreta da alma de cada um dos Companheiros.  MESTRE REAL Este grau é realizado na Câmara do Conselho, representando o Santo dos Santos do Templo do rei Salomão.   Na primeira secção do grau, Hiram Abiff está activo na construção do Templo. Na segunda secção, Hiram Abiff encontra-se ausente, a construção do Templo está perto do términus, a Arca da Aliança está presente e Adoniram é investido com a responsabilidade de Mestre Arquitecto

Aprendizagem & Memorização

Um dos problemas que mais frequentemente encontramos é a dificuldade com que, por vezes, somos confrontados, na prática ritual. Não me refiro apenas aos erros que por vezes se cometem na leitura dos textos rituais, o que eu quero dizer é que muitas das vezes o ritual é monótono e pouco inspirado. No entanto, qualquer Companheiro pode praticar o ritual bem e de forma correcta, desde que saiba quais os passos a dar e a forma como agir, no sentido de melhorar a prática ritual. Não é difícil, na verdade, é sobretudo uma questão de saber como fazer, claro está, mas sobretudo de muita prática. Este artigo destina-se a dar algumas orientações sobre como praticar bem o Ritual. Não exige muito tempo, nem nenhum talento especial, apenas uma disposição para fazer bem. No geral, com alguma prática, todos seremos capazes de usar algumas destas técnicas para uma boa prática ritual. Especificamente, é destinado, a lidar com os discursos mais longos, muito embora seja também relevante para os

Maçonaria Críptica

Maçonaria Críptica: percurso atribulado de um itinerário histórico O que são os graus maçónicos crípticos? Constituem eles um Rito maçónico específico? Qual a génese da sua integração no Rito de York? Será a sua sequência coerente nos altos graus? Que caminho percorreram eles até hoje? Estas são, porventura, algumas das questões pertinentes que qualquer maçom críptico se coloca ou, deveria colocar, no âmbito do seu caminho iniciático, sob pena de não compreender,  nem realizar,  uma prática consciente destes graus do Rito de York. O objectivo deste ensaio consiste, deste modo, em tentar responder a estas questões, identificando e sistematizando a génese e a evolução histórica do Rito Críptico na Maçonaria anglo-saxónica, sistema litúrgico e iniciático, cujos graus, na origem, não possuíam um encadeamento lógico recíproco. Esperamos, deste modo, poder contribuir para a história atribulada da origem e desenvolvimento cronológico dos graus deste Rito, constituint