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Feliz Natal

Viver na Esperança é desejar na nossa vida o inesperado, viver no Amor é acolher a fragilidade de cada um de nós e fazer dela a nossa Força, viver na Fé é fazer dela o nosso caminho, acolher a promessa do Natal é alimentar a Esperança.

Feliz Natal

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O numero 5

“Não sei ler, nem escrever: só sei soletrar. Dá-me a Primeira letra e eu dar-te-ei a Seguinte”. “Não posso pronunciá-la, mas soletrá-la-ei contigo; dás-me a Primeira letra e eu dar-te-ei a Segunda”…Os Rituais para a emissão da Palavra Sagrada nos Graus de Aprendiz e Companheiro são, também, uma orientação para a atitude que o postulante deve ter neste percurso: recebe alguma instrução, são-lhe apresentados alguns mistérios, mas deverá ele próprio encontrar e elaborar dentro dele as respostas para os mistérios e segredos com que se depara. Na Ordem Maçónica, essas respostas e segredos desvendados nunca são definitivos, mas são sempre justos, e adequados ao Grau em que se encontra o postulante. É a natureza polissémica da Palavra, são os diferentes mantos que se vão afastando na descoberta dos símbolos e mistérios na construção do Templo. Heraclito afirmou que a “natureza, a realidade, gosta de se esconder " e que esta realidade escondida está além do alcance dos homens que a...

Maçonaria Críptica

Maçonaria Críptica: percurso atribulado de um itinerário histórico O que são os graus maçónicos crípticos? Constituem eles um Rito maçónico específico? Qual a génese da sua integração no Rito de York? Será a sua sequência coerente nos altos graus? Que caminho percorreram eles até hoje? Estas são, porventura, algumas das questões pertinentes que qualquer maçom críptico se coloca ou, deveria colocar, no âmbito do seu caminho iniciático, sob pena de não compreender,  nem realizar,  uma prática consciente destes graus do Rito de York. O objectivo deste ensaio consiste, deste modo, em tentar responder a estas questões, identificando e sistematizando a génese e a evolução histórica do Rito Críptico na Maçonaria anglo-saxónica, sistema litúrgico e iniciático, cujos graus, na origem, não possuíam um encadeamento lógico recíproco. Esperamos, deste modo, poder contribuir para a história atribulada da origem e desenvolvimento cronológico dos graus deste Rito, co...

Mozart e os Números Inteiros

As relações entre a matemática e a música tais como: acústica, afinação e temperamento, influências na notação, estruturas matemáticas em formas musicais, entre outras, vêm de tempos remotos. Um caso curioso é a influência em Mozart da numerologia e da gematria, doutrinas que, fortemente ligadas a práticas religiosas, já haviam influenciado a arquitectura e a arte. Aprendê-las não é particularmente difícil pois ambas utilizam matemática básica. O problema surge com as diversas interpretações que um número inteiro pode ter decorrentes das conotações próprias da cultura de proveniência. A Franco-Maçonaria e o Cristianismo estão na origem das doutrinas elementares subjacentes à numerologia. O ramo da Maçonaria a que Mozart pertenceu atribuía à tradição egípcia a principal fonte de sabedoria. De acordo com a aritmética egípcia, tanto o número 3 como o número 6 têm uma conotação masculina. Contudo, o número 3 era o número mais importante, visto estar associado às tríades maçónicas. Já o...